sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Sol na medida certa previne doenças.



O sol é conhecido por muitos como um vilão para a saúde e de fato é perigoso, quando tem ação prolongada pode levar ao temido câncer de pele. O que não se pode confundir é um banho de sol de qualidade com uma insolação.

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O vaivém de pessoas no metrô, em shoppings e empresas é constante, principalmente nas grandes cidades. Mas apesar de vivermos num país tropical, onde o sol brilha quase o ano inteiro, será que, em algum momento, elas veem a luz do dia?

Ao contrário do que muitos pensam, com medo do câncer de pele, o sol é fundamental para a saúde e o funcionamento do corpo. Por meio dos raios do tipo ultravioleta B, nosso organismo obtém a vitamina D e, com ela, melhora a absorção do cálcio, fortalecendo os ossos.
 
"o sol é responsável por cerca de 90% da aquisição de vitamina D pelo homem, e os alimentos (como leite, gema de ovo, manteiga, peixes de água fria, shitake seco e óleo de fígado de bacalhau) respondem pelos outros 10%. Idosos e pessoas que não podem tomar sol com frequência são indicados a usar suplementos de vitamina D. (Reumatologista Cristiano Zerbini, do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital Heliópolis, em São Paulo)"

O recomendado é pegar sol no mínimo três vezes por semana, em média durante 15 a 20 minutos, sempre antes das 10 horas da manhã. O ideal, é usar camiseta e bermuda e expor braços, pernas, pescoço e rosto sem filtro solar nesse curto período, pois fatores de proteção acima de 8 já impedem a produção do nutriente pela pele. Indivíduos muitos brancos devem tomar sol mais cedo e por cerca de 5 minutos, e os de pele escura podem ficar ao sol por um tempo pouco maior.
Especialistas também falam sobre como o sol entra pela pele e segue até os rins e o fígado, onde ocorre a transformação da vitamina D. Além de fixar o cálcio nos ossos e, com isso, evitar a osteoporose, a vitamina D mantém o equilíbrio, evita quedas e dá mais vigor aos músculos. A falta dessa substância no organismo, pode ser identificada em testes laboratoriais, pela análise do cálcio na urina (se houver pouco, é um sinal de alerta) ou por exames de sangue. Não costumam se manifestar sintomas em adultos, exceto por uma eventual dor, cansaço ou falta de equilíbrio. Já as crianças com deficiência de vitamina D podem desenvolver raquitismo, doença que inclui fraqueza e perda óssea.

Alguns estudos apontam que a vitamina D pode ajudar no tratamento de doenças reumáticas, autoimunes, diabetes e alguns tipos de câncer.






Vitamina D (Foto: Arte/G1)
Então, divirta-se no verão: tome aquele sol vitaminado! Invista em sua saúde e mantenha aquele maravilhoso bronzeado dourado durante todo ano!



 

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