segunda-feira, 4 de março de 2013

Dieta pode ajudar no tratamento de crianças Hiperativas

Tenho um sobrinho de 4 anos de idade com o diagnóstico de Hiperatividade. Ao ler essa matéria, achei muito interessante o auxilio que uma boa alimentação pode dar ao tratamento de um a criança Hiperativa. Resolvi postar no blog, para divulgar mais essa notícia interessante para ajudar as mamães e os baixinhos.


Um estudo publicado na revista Pediatrics revelou que uma alimentação balanceada pode melhorar o comportamento de crianças com transtorno de défict de atenção com hiperatividade (TDAH). A análise foi liderada por médicos da Northwestern University Medical School, nos Estados Unidos.

A pesquisa revisou os últimos estudos sobre o assunto e concluiu que excluir alimentos estimulantes, como refrigerantes e doces, e incluir na dieta opções de peixes, verduras, frutas, legumes e grãos inteiros pode exercer um papel complementar no tratamento do transtorno.
Os pesquisadores, porém, alertam que cultivar uma alimentação balanceada serve apenas como terapia alternativa e não deve ser a única maneira de lidar com o problema. Segundo eles, embora médicos e pais reconheçam alimentos como estimulantes ou calmantes, ainda não há comprovação científica de que a dieta, de fato, tenha influência no comportamento das crianças.
O TDAH é um transtorno que costuma aparecer na infância e é caracterizado por desatenção, inquietude e impulsividade. Em alguns casos, o tratamento requer uso de medicamentos.

 

Saiba como melhorar a vida de um filho com TDAH

Cuidar de uma criança com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade não é tarefa fácil, mas, de acordo com a neuropsiquiatra e psicoterapeuta Evelyn Vinocur, especialista do Minha Vida, há formas de melhorar sua vida e, consequentemente, sua convivência com as demais pessoas. Confira as dicas da especialista:
- Quando estabelecer regras, faça-as de modo simples e específico e escreva-as em post-its em locais de fácil visão para o seu filho;

- Recompensas objetivas e que façam sentido, geralmente funcionarão melhor para o seu filho e elas não podem ser em excesso;

- Dê feedback com freqüência, para que eles saibam como estão indo;

- Ajude seu filho a mudar de modo suave e gradativo, planejando com antecedência as atividades que virão posteriormente;

- Mantenha o senso de humor e seja paciente: com humor, você terá condições de evitar conflitos;

- Fique atento a todas as oportunidades para elogiar e fazer reforços positivos sempre que seu filho fizer algo corretamente. Mas tenha cuidado para não exagerar por conta de pequenos acertos, pois ele vai perceber, não se iluda;

- Tenha sempre em mente que você está lidando com uma condição médica que seu filho tem e não uma falha de caráter;

- Nas horas de impor disciplina, não fale muito nem seja mole responda com clareza e ação apropriada;

- Espere que seu filho tenha dias bons e dias ruins;

- Lembre-se que culpar o seu filho, ou você mesma, ou seu marido não vai ajudar em nada. Todos vocês estão juntos, no mesmo barco , e fazendo o melhor que podem.





A alimentação pode ajudar (ou piorar) o TDAH?

Esta dieta é recomendada para todos os que tenham o diagnóstico de TDAH do IPDA – Instituto Paulista de Déficit de Atenção. A dieta adequada é um grande coadjuvante de tratamentos psicoterapêuticos, Neurofeedback e  psicopedagógicos. Mesmo crianças ou adultos que fazem tratamento exclusivamente medicamentoso beneficiam-se com uma dieta mais adequada a um cérebro que funciona de uma forma muito peculiar.
A grosso modo, os alimentos podem ser divididos em dois grandes grupos: aqueles que aumentam o desempenho cerebral e aqueles que deixam o cérebro mais “aéreo”, mais lento.
Os melhores alimentos para os casos de TDAH – cuja marca orgânica principal é a hipofunção de áreas pré-frontais - são proteinas e carboidratos de digestão lenta.
Carboidratos de digestão rápida são açúcares simples e farinha branca. Quando ingeridos, eles passam rapidamente para a corrente sanguínea, causando um aumento abrupto dos níveis de glicose. Este aumento da glicose sanguínea, por sua vez, leva a um aumento na produção de insulina, que retira o excesso de glicose do sangue, acumulando-a no fígado ou depósitos de gordura. Assim, quando ingerimos carboidratos de digestão rápida sujeitamos nosso cérebro a uma “montanha russa” nos níveis de glicose – o que é incompatível com as necessidades de um cérebro que tem mais dificuldade em manter padrões estáveis de funcionamento.
É também importante verificar se há alergia ao leite. Estima-se que 30% das crianças tenha alguma forma de restrição ao leite, que pode ser prejudicial especialmente em altas doses.

Café da manhã: mais proteínas, menos carboidratos. Eliminar cereais com açucar, sucrilhos e achocolatados. Optar por ovos ou frios (entre 60% a 70% da refeição) e pão integral (carboidratos de digestão lenta, entre 30% a 40%). Verificar se há alergia ao leite.

Outras refeições do dia: manter um equilíbrio entre proteínas e carboidratos.

Almoço: evitar alimentos pesados e sobremesas doces. A tendência em sentir sono após o almoço é, em grande parte, decorrente dos processos digestivos. Se você precisa estar atento na parte da tarde, cuide de sua alimentação.
  
Shakes:  são úteis quando se precisa de uma refeição mais nutritiva, sem os efeitos do excesso de carboidratos e açucares brancos - contém grandes quantidades de proteína. 

Café: ingerir com moderação. A cafeína tem efeitos estimulantes, similares aos da Ritalina. Normalmente, a cafeína ajuda a melhorar o foco. É recomendável experimentar pequenas doses (uma ou duas colheres) com crianças muito agitadas ou distraídas, antes de irem para a escola. Atenção: em altas doses, a cafeína é tóxica.  

Água: beba muita água. O cérebro é composto por 80% de água e tomar entre 1 litro e meio a 2 litros por dia pode ajudar bastante. Não troque refrigerantes ou bebidas gaseificadas / industrializadas por água. Cuidado com o consumo excessivo de chás, mesmo naturais, pois podem conter outras substâncias, além de cafeína.

Alimentos naturais / não industrializados: ingerir muitas frutas, vegetais e alimentos naturais.

Exposição ao alumínio: evitar inclusive alimentos cozidos em panelas de alumínio.
Exposição a metais pesados: cuidado com os brinquedos que as crianças levam à boca, especialmente de procedência chinesa e/ou sem selo do Inmetro. A tinta pode conter chumbo. Cuidado com pesticidas e inseticidas.








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