sexta-feira, 15 de março de 2013

Bulimia X Anorexia

Para quem nunca teve algum tipo de distúrvio alimentar fica difícil entender o porque de uma pessoa aparentemente magra querer ficar mais e mais magra. É que elas, realmente, não se vêem assim. O espelho as mostra gordas, de fato. E por quê? Porque a pessoa está psicologicamente fragilizada e realmente se enxerga gorda por mais que os amigos e familiares falem o contrário. Vamos entender o processo:

Anorexia:


Este é o transtorno alimentar mais conhecido. A pessoa tem uma percepção distorcida de seu corpo: mesmo estando magra, enxerga-se gorda, levando à redução drástica na ingestão de alimentos, ou seja para de comer. A pessoa fica obcecada em emagrecer e com muito medo de ganhar peso.
Mesmo em casos leves é recomendado um acompanhamento psicológico para evitar que a doença se torne grave, tornando-se cada vez mais difícil a cura, o que pode levar à morte. Nos casos moderados e graves, é preciso consultar um médico psiquiatra que poderá receitar antidepressivos e outros medicamentos.


Bulimia:


Neste distúrbio a pessoa geralmente é ansiosa e compensa essa ansiedade na comida. Ingere grandes quantidades de alimentos de uma só vez. É comum os assaltos noturnos à geladeira em que a pessoa ingere, Compulsividade, doces seguidos de salgados e volta para os doces novamente e só para quando se ‘estufa’. Acontece um alívio imediato dos sintomas da ansiedade.
Em seguida, inevitavelmente, vem o sentimento de culpa e o medo de engordar. Para evitar o ganho de peso, provoca vômitos e/ou usa laxantes e diuréticos, geralmente escondido. Após as crises surgem novo sentimento de culpa ou vergonha e, normalmente, um período de dieta ou jejum.
Muitas vezes as duas doenças podem vir juntos, a pessoa é anoréxica e quando enfim resolve se alimentar, come muito de uma só vez, então provoca o vômito, caracterizando a bulimia. Um outro tipo de distúrbio alimentar, a anorexia alcoólica é muito sério.
Esse assunto é muito sério e se você que está lendo acha que pode ter ou conhece alguém que tenha qualquer um deles deve procurar ou aconselhar que essa pessoa procure um médico, pois às vezes é difícil aceitar que se tem o problema.

Fonte: Blog da marias

Benefícios da Hidroginástica




Um bom programa de hidroginástica mistura exercícios aeróbicos com atividades que desenvolvem   flexibilidade, força muscular e resistência.  Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a hidroginástica não é uma atividade indicada apenas para idosos.

Se você nunca pensou em praticar hidroginástica porque acha que não vai surtir muito efeito na sua vida, seguem algumas informações que podem fazer você mudar de ideia.

Bons Motivos para fazer HIDROGINÁSTICA
. Exercícios na água são relaxantes e ajudam seu corpo a descansar.  Ao contrário do que acontece com outras atividades aeróbicas, a sensação  depois de uma boa aula de hidroginástica não é exaustão. 

.  Pessoas de todas as idades podem praticar hidroginástica. Basta uma liberação do médico, como é de praxe para quem vai começar a praticar qualquer atividade física.

.  Por mais vigorosa que seja uma atividade na água, você não vai sentir que está suando. Portanto, se você é uma dessas pessoas que detesta a sensação de suor, a hidroginástica é uma ótima opção.

. O efeito amortecedor e terapêutico da água evita muitas contusões comuns em outras atividades físicas. Ou seja: a chance de sair da hidroginástica com algum tipo de dor é bem menor.

.  Grávidas, pessoas com problemas de coluna e até quem nunca fez exercício na vida encontra  na hidroginástica uma ótima opção. Porque existem exercícios específicos para diferentes casos e preparações físicas.

. Como a água oferece mais resistência que o ar, caminhar dentro da água gasta mais calorias do que caminhar pela rua.



Fonte: Hidroginástica – Livro de Joseph A. Krasevec e Diane C. Grimes

Coentro faz bem a saúde



 NOME CIENTIFICO
Coriadrum sativum


DESCRIÇÃO DA PLANTA
Esta planta que atinge entre 15 a 50 cm de altura tem folhas verdes, apesar de mais arredondadas, são parecidas com as da salsa. Suas flores são brancas e rosadas.


AROMA E SABOR

Extremamente aromático, o coentro tem sabor um tanto picante e ardente.

ORIGEM: Egito



PROPRIEDADES

- sedativa
- digestiva
- anti-térmica

FUNÇÕES TERAPÊUTICAS

Compressas feitas com suas folhas, aliviam dores nas juntas.
O chá de coentro é indicado para aliviar dores de estômago.

HISTÓRICO E CURIOSIDADES

Esta erva foi levada para a Europa pelos romanos, que segundo a Bíblia, já a agregavam ao cominho e vinagre, para conservar carnes.
Na China, atribuía-se ao coentro o poder da imortalidade.
Na Idade Média, por ser considerado afrodisíaco, era colocado em poções de amor.
No Egito, era colocado no túmulo dos nobres, para ajudar a alma a encontrar o seu caminho.
Na Babilônia, arranjos florais com coentro e rosinhas, decoravam as festas.

PARTES USADAS

Folhas frescas e secas.
Frutos secos. Sementes e talos.


FORMAS EM QUE SE ENCONTRA

Folhas – frescas e secas.
Caule e raiz – frescos
Sementes – secas.


COMO CONSERVAR

Fresco – As folhas, assim como caule e a raiz, depois de bem lavados devem ser guardados em recipientes fechados ou plásticos próprios para alimentos, conservando-se na geladeira por alguns dias.
Seco – guarde em recipiente fechado, em local protegido da luminosidade e umidade.


USO GERAL

Ótimo tempero. Suas sementes são muito usadas na medicina caseira. Na cosmética, o coentro faz parte da composição de cremes para o rosto e corpo.


USO INDICADO EM ALIMENTOS

(As folhas desta planta devem ser utilizadas de preferência secas. O caule e a raiz, quando adicionados ao alimento, devem ser retirados antes de servir. As sementes moídas são ótimas para esfregar na carne de porco antes do cozimento.)
- saladas
- legumes
- sopas
- frutos do mar
- peixes
- carnes com forte sabor
- guisados
- arroz
- feijões
- molhos

Fonte: Blog Saude Verde

quinta-feira, 14 de março de 2013

Flatulência - Gases


Segundo Dr. Drauzio Varella, os fases intestinais podem causar grande desconforto porque provocam distensão abdominal. Além disso, em determinadas circunstâncias, podem trazer constrangimento social.
O ar engolido ou os gases formados no aparelho digestivo podem ser expelidos por via oral (arroto) ou via anal (gases intestinais ou flatos). A maior parte deles, no entanto, é produzida no intestino por carboidratos que não são quebrados na passagem pelo estômago. Como o intestino não produz as enzimas necessárias para digeri-los, eles são fermentados por bactérias que normalmente ali residem. Esse processo é responsável pela maior produção e liberação de gases.
Em alguns casos, por fatores genéticos ou porque adotaram uma dieta saudável com pouca gordura, mas rica em fibras e em carboidratos, algumas pessoas podem produzir mais gases. No entanto, a maioria das queixas parte de pessoas que produzem uma quantidade que os gastrenterologistas considerariam normal. Estudos demonstram que, em média, um adulto pode expelir gases vinte vezes por dia. De qualquer modo, há como prevenir a maior formação de gases.
Veja como evitar os gases, Clique Aqui!

Como evitar flatulência - gases


Recomendações
Dieta é a palavra-chave para reduzir a produção de gases, uma vez que é impossível eliminá-la totalmente:
* Leguminosas como feijão, ervilhas, lentilhas e soja, entre outras, são causadoras de gases. Ricas em carboidratos não absorvíveis, as leguminosas tendem a fermentar no intestino. Eliminá-las totalmente da dieta pode não representar uma boa solução porque constituem uma fonte importante de proteínas, fibras e outros nutrientes. Uma dica prática e com bons resultados, por exemplo, é deixar o feijão de molho durante a noite. No dia seguinte, a água deve ser trocada por outra antes de cozinhá-lo bem, pois amido mal cozido aumenta a produção de gases;
* Intolerância à lactose é outra causa importante de flatulência;
* Algumas pessoas notam aumento na produção de gases quando ingerem comida ou sucos adoçados com açúcar de frutas (frutose) ou adoçante artificial à base de Sorbitol. Nesse caso, esses produtos devem ser evitados;
* Reserve um tempo tranquilo para as refeições. Mastigue bem os alimentos. Engolir a comida sem mastigá-la direito e às pressas atrapalha a digestão e o bolo alimentar pode chegar ao intestino sem estar digerido adequadamente;
* Procure não falar muito durante as refeições para diminuir o volume de ar deglutido;
* Prefira alimentos ricos em fibras e beba bastante líquido, pois isso facilita o trânsito intestinal. A obstipação retarda a passagem da comida pela parte inferior do aparelho digestivo, provocando maior fermentação dos alimentos e, conseqüentemente, maior produção de gases;
* Preste atenção, no seu caso específico, aos alimentos que podem estar associados a gases. Algumas pessoas reagem mal à farinha (pães, massas, etc.), batata doce, cebola, rabanete, aipo, berinjela e germe de trigo. Alguns vegetais como repolho, brócolis, couve-flor e couve-de-bruxelas, acusados de aumentar a produção dos gases, têm seu consumo recomendado pela Sociedade Americana de Câncer;
* Andar é sempre saudável, pois estimula os movimentos intestinais.

Advertência
Não se automedique. Consulte um médico se os gases intestinais estiverem lhe causando algum constrangimento.

(Dr. Drauzio Varella)

quarta-feira, 13 de março de 2013

O que comer para emagrecer?


A nutricionista Tatiana Zanin, da 5 dicas para emagrecer, confira!

Saber comer para emagrecer é simples e o sucesso é garantido, porque mais importante do que não comer determinados alimentos gordurosos ou muito açucarados é saber o que comer para substitui-los e emagrecer. Por isso para emagrecer deve-se comer:
  1. 1 pêra ou outra fruta com casca 15 minutos antes do almoço e jantar;
  2. 1 porção de cereias integrais ao lanche com uma fruta cítrica como uma laranja por exemplo;
  3. 1 prato de sopa quente, especialmente no verão, antes do almoço e ou jantar;
  4. Usar óleo de côco para temperar saladas;
  5. Tomar um iogurte natural com uma colher de chá de mel antes de dormir.

É muito importante beber muitos líquidos como chá e mesmo água durante todo o dia e nunca deixar de fazer uma refeição principal ou lanche, porque a sensação de satisfação e bem-estar são mais importantes num regime para emagrecer do que aquilo que se deve deixar de comer.
Um café da manhã bem feito com uma torrada com queijo minas, um copo de suco de fruta, e uma bebida quente como o café sem açúcar é uma excelente forma de começar o dia com boa disposição para resistir às tentações do dia.
Cumprir por mais tempo uma dieta de regras fáceis emagrece mas à longo prazo, porém assim é mais saudável e fica difícil engordar novamente.

terça-feira, 12 de março de 2013

Emagrecer, Dieta, o que é mito e o que é verdade?

Fazer uma dieta nem sempre é fácil. Hoje temos muitas informaçãos aos nosso alcande. Então o que é mito e o que é verdade? Quem tenta se alimentar direito e procura informações sobre dieta pode ficar confuso de vez em quando com ideias desencontradas sobre nutrição e emagrecimento.
Então vamos esclarecer algumas, segundo a orientação da nutricionista Karin Honorato (reportagem-G1)? Confira!



Beber dunrante a refeição engorda?

O líquido, durante a refeição, se dilui com o ácido clorídrico e prejudica a digestão. Uma digestão comprometida pode dificultar a eliminação de gordura em alguns casos.


Comer ovo aumenta o colesterol?

O ovo tem uma quantidade pequena de colesterol, que não compromete os níveis sanguíneos de colesterol. Ele ainda possui a ‘colina’, que ajuda na desintoxicação do fígado, aumentando a eliminação do colesterol. O cuidado deve ser na fritura, com pouco óleo.


 Comer muito próximo a hora de dormir engorda?

O excesso de comida aumenta a liberação da insulina, que é um hormônio que favorece o acúmulo de gordura. O recomendado seria comer uma quantidade equilibrada de duas a três horas antes de dormir.


O hábito de jantar engorda?

Se o jantar for equilibrado, ele pode fornecer nutrientes para a formação de ossos e músculos durante a noite e ajudar o organismo a não acumular gordura. O ideal é comer um carboidrato integral, uma carne magra, um legume, verduras e azeite.


Comer abacate engorda?

O abacate possui uma gordura monoinsaturada, que é saudável e ajuda, inclusive, a evitar o acúmulo de gordura na região abdominal. O recomendado é meio abacate pequeno, em média, três vezes por semana.


Comer abacaxi depois das refeições ajuda na dieta?

O abacaxi possui a bromelina, que atua como uma enzima facilitadora da digestão. Assim, a absorção dos nutrientes será melhor, podendo reduzir o acúmulo de toxinas e gordura. A substância é mais encontrada no miolo. A fruta ainda ajuda a diminuir a vontade de doce.


Engerir água morna ajuda a evitar o acumulo de gordura?
A água morna ajuda a reduzir a acidez do estômago, favorecendo a ionização dos alimentos durante a digestão. Esse processo melhora a absorção de nutrientes, eliminação de toxinas e gera menos acúmulo de gordura.


Comer de três em três horas ajuda a emagrecer?

 Comendo de três em três horas, mantém-se o metabolismo ativo e os níveis de açúcar equilibrados. Com isso, os picos de insulina, que favorecem o acúmulo de gordura e o aumento da fome nas principais refeições, são evitados.


Comer castanha todo dia faz bem à saúde?

As castanhas têm gorduras monoinsaturadas, muito magnésio e zinco, além de várias vitaminas e minerais que favorecem o equilíbrio do organismo. O ideal é o consumo diário de uma colher de sopa por dia, das castanhas sem sal, e evitar castanhas trituradas.

Chá verde emagrece?


O principal composto do chá verde tem muitos antioxidantes e ativa a queima de gorduras. O recomendado é fazer o chá com as ervas e tomar até 3 xícaras ao dia. O chá só não deve ser consumido por quem tem hipertensão, hipotireoidismo ou insônia.

Obesidade X Cistos

Muitas mulheres tem o sonho da maternidade. Esse sonho que para muitas é simples, para outra se torna complica, as vezes quase impossível. Mas com o avanço da medicina, vemos cada vez mais esse sonho se realizar. 
Há porém alguns impecilhos que são simples e que nem sempre se sabe, como por exemplo - Obesidade.
Você sabia que a obesidade pode impedir a mulher de engravidar? Veja e confira a matéria abaixo.

A obesidade pode causar um desequilíbrio dos hormônios e deflagrar a síndrome dos ovários policísticos (SOP).
O excesso de peso faz com que as células de gordura (adipócitos) fabriquem substâncias inflamatórias, estas atrapalham a ação da insulina (hormônio responsável pela entrada de glicose nas células), dessa maneira, a insulina acaba sobrando na circulação. Com isso há uma tendência para o aumento dos níveis de androgênio - hormônio masculino que colabora para que os folículos não se desenvolvam prejudicando a liberação de óvulos. Então esses folículos tendem a se transformar em cistos, o que pode servir de precursor para a síndrome dos ovários policísticos.
Então para aquelas que sonham em ser mamãe e se encontram um pouco acima do peso, nada melhor que poucurar seu médico especialista para poder cuidar da saúde que será necessaria para gerar um lindo bebezinho e para cuidar dele também depois. Boa Sorte!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Farinhas de frutas ajudam a perder peso e mantêm pele jovem

Uma novidade para quem quer e precisa e emagrecer, mas não tem tempo ou como intercalar as refeições fazendo aquelas paradinhas para uma fruta. A farinha das frutas é uma nova aliada para a dieta. Confira!


Farinhas produzidas a partir de cascas de frutas como maçã, uva, amora, laranja, maracujá e banana verde são conhecidas por estimular o correto funcionamento do organismo. Além desta importante função, o pó também pode ter benefícios estéticos, ajudando na perda de peso e no combate à ação do tempo na pele.
 Ricas em fibras, vitaminas e substâncias antioxidantes que combatem o envelhecimento celular precoce, as farinhas de frutas são indicadas às pessoas que procuram perder peso, pois tornam a absorção de carboidratos e gorduras mais lenta e ainda aumentam o chamado bolo alimentar - formado quando a comida é processada e digerida pelo estômago.
“De forma geral, as cascas das frutas atuam no emagrecimento porque contribuem para a saciedade da forme, pois o alimento fica retido por mais tempo no estômago. Por isso, quando associada a uma dieta alimentar, as farinhas de frutas podem proporcionar uma perda de até três quilos por mês”, explica Sylvana Braga, nutróloga, especialista em prática ortomolecular e sócia-fundadora do segmento São Paulo da Academia Brasileira De Medicina Antienvelhecimento (ABMAE).
 

Confira, os nutrientes existentes nas cascas de frutas e a relação dos benefícios oferecidos por cada  uma deslas Aqui!

Farinha de Frutas que ajudam na dieta e a emagrecer

Confira, abaixo, os nutrientes existentes nas cascas de frutas e a relação dos benefícios oferecidos por cada uma delas:

Farinha de uva vermelha: antioxidante natural, evita acidentes vasculares e problemas cardíacos, além de diminuir as taxas do mau colesterol. A farinha de uva vermelha também ativa a circulação, inibindo o aparecimento de varizes. Além disso, retarda o envelhecimento e ajuda no combate das doenças de pele.

Farinha de amora: fonte de substâncias antioxidantes, como flavonoides e polifenois, combate o excesso de radicais livres e previne o envelhecimento precoce da pele.


Farinha de banana: com alto teor de fibras de amido resistente, ela auxilia no emagrecimento e no bom funcionamento do organismo. Por ser rica em vitaminas A, B e C, a farinha tem ação antioxidante, contribuindo para a melhora da hidratação e rigidez da cútis. Já falamos sobre a Farinha de banana., que ajuda emagrecer e pode ser incluida no cardápio

Farinha de maracujá: com pectina, substância que bloqueia a absorção de gorduras pelo intestino, auxilia no emagrecimento e na diminuição do mau colesterol. Por conter vitamina A, trata acne e combate rugas, além de acalmar peles irritadas.

Farinha de laranja: rica em fibras naturais e pectina, ela reduz o apetite, regula o funcionamento do intestino, contribui para a redução do colesterol e ativa o metabolismo. Além disso, a produção de colágeno da pele é aumentada em razão da vitamina C da fruta.

Farinha de maçã: graças à ação da pectina, ajuda na redução do mau colesterol e triglicérides, além de aumentar a saciedade e reduzir a fome. É, também, um importante anticancerígeno. Os flavonoides presentes na fruta possuem ação antioxidante e adstringente na pele.


Medida certa
Apesar dos benefícios do produto, é importante não exagerar. A quantidade máxima a ser ingerida diariamente é de três colheres (de sopa), associadas ao leite, iogurtes, vitaminas, saladas, tortas, sopas ou massas.

“Para obter um bom resultado, ainda é fundamental manter a alimentação equilibrada. Do contrário, os efeitos  desejados não serão obtidos”, ressalta André Resende, fitoterapeuta, autor dos livros  “Emagrecer é só querer” e “Almanaque do Brasileirinho”.    

A farinha feita com cascas de frutas - liberada para pessoas de todas as idades, sem riscos de efeitos colaterais - pode ser encontrada em estabelecimentos de produtos naturais, mas também pode ser preparada em casa. Para isso, basta colocar a fruta escolhida (lavada, cortada e seca) numa travessa refratária e levá-la ao forno por 30 minutos. “Em seguida, é só triturar e coar as cascas e colocá-las num frasco de vidro. O consumo deve ser feito em até 15 dias”, ensina Sylvana. 

Mas atenção: é preciso beber pelo menos oito copos de água por dia. Isso porque as fibras precisam de líquido pra ajudar o intestino a funcionar bem. Sem água, o efeito pode ser contrário.

 


Depressão infantil e na adolescência

Um assunto muito sério, que tem sido realidade em muitas famílias. Essa entrevista do Dr. Drauzio Varella com a uma especialista no assunto é muito esclarecedora. Confira!



Sandra Scivoletto é médica psiquiatra, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, coordenadora do Grupo de Estudos Álcool e Drogas e responsável pelo Ambulatório de Adolescentes do Hospital das Clínicas da FMUSP.

A palavra depressão é usada com grande liberdade. Basta um pequeno problema, uma desfeita, um desencontro emocional, um prejuízo financeiro, para nos declararmos deprimidos. Embora seja empregada como sinônimo de tristeza, tem pouco a ver com esse sentimento.
Depressão é uma doença grave. Se não for tratada adequadamente, interfere no dia a dia das pessoas e compromete a qualidade de vida. Nos adultos, é mais fácil de ser diagnosticada. Eles se queixam e, mesmo que não o façam, suas atitudes revelam que não se sentem bem e a família percebe que algo de errado está acontecendo. Com as crianças, é diferente. Elas aceitam a depressão como fato natural, próprio de seu jeito de ser. Embora estejam sofrendo, não sabem que aqueles sintomas são resultado de uma doença e que podem ser aliviados. Calam-se, retraem-se e os pais, de modo geral, custam a dar conta de que o filho precisa de ajuda.

SINAIS DA DEPRESSÃO INFANTIL
Drauzio  Quais são os sinais de depressão que devem ser observados na criança, uma vez que ela não reconhece que está deprimida?
Sandra Scivoletto – A criança tem grande dificuldade para expressar que está deprimida. Primeiro, porque não sabe nomear as próprias emoções. Depende do adulto para dar o significado daquilo que se chama tristeza, ansiedade, angústia. Por isso, tende a somatizar o sofrimento e queixa-se de problemas físicos, porque é mais fácil explicar males concretos, orgânicos, do que um de caráter emocional.
Alguns aspectos do comportamento infantil podem revelar que a depressão está instalada. Por natureza, a criança está sempre em atividade, explorando o ambiente, querendo descobrir coisas novas. Quando se sente insegura, retrai-se e o desejo de exploração do ambiente desaparece. Por isso, é preciso estar atento quando ela começa a ficar quieta, parada, com muito medo de separar-se das pessoas que lhe servem de referência, como o pai, a mãe ou o cuidador. Outro ponto importante a ser observado é a qualidade de sono que muda muito nos quadros depressivos.
O que se tem percebido nos últimos anos é que a depressão, na infância, caracteriza-se pela associação de vários sintomas que vão além da ansiedade de separação manifesta quando a criança começa a frequentar a escola, por exemplo, e incluem até de medo de comer e a escolha dos alimentos passa a ser seletiva.
Portanto, a criança pode estar dando sinais de depressão quando a ansiedade de separação persiste e ela reclama o tempo todo de dores de cabeça ou de barriga, nunca demonstrando que está bem.
Drauzio – Quais são as características do sono da criança deprimida?
Sandra Scivolletto – Na depressão infantil, o sono começa a ser interrompido por pesadelos e o medo de ficar sozinha faz com que reclame e chore muito na hora de dormir. Não é o choro de quem quer continuar brincando. É um choro assustado, indicativo do medo que está sentindo o tempo todo.
Drauzio – Quando os quadros de depressão passaram a ser reconhecidos na infância?
Sandra Scivoletto – O reconhecimento da depressão na infância é relativamente recente na psiquiatria, justamente pela dificuldade que a criança tem de referir-se ao que sente. Por isso, muitas vezes, era considerada portadora de fobias específicas, tais como os transtornos comportamentais e a ansiedade de separação. Foi só há mais ou menos 20 anos, que a doença passou a ser reconhecida em adolescentes, uma vez sua forma de expressão é diferente da dos adultos.

DIAGNÓSTICO
Drauzio – Como você diferencia a depressão dos distúrbios de hiperatividade e atenção?
Sandra Scivoletto – Na criança, é bem fácil diferenciar a hiperatividade da depressão. Criança hiperativa não para quieta, mexe-se o tempo todo, principalmente os meninos. Entretanto, existe um subtipo de hiperatividade que se caracteriza pela desatenção. A criança não é hiperativa fisicamente, mas não consegue focar a atenção, por isso se retrai e vai abandonando as atividades. Muitos a consideram desligada, mas ninguém a considera uma criança triste.
Ao contrário, criança deprimida logo demonstra que não se interessa por nada e não há brincadeira que a faça sentir-se melhor. Fica parada o tempo todo e quer sempre alguém em que confie por perto.
Drauzio – Crianças deprimidas perdem a iniciativa?
Sandra Scivoletto – Perdem a iniciativa e deixam de aprender. Na escola, apresentam várias dificuldades de aprendizado e, num primeiro momento, são encaminhadas para a avaliação do oftalmologista, do otorrino, da fonoaudióloga. Passam também por testes específicos para o déficit de atenção e hiperatividade. No passado, o diagnóstico de depressão era feito por exclusão. Hoje se sabe que sintomas como alterações do apetite e do sono, diminuição da atividade física, medo excessivo, duradouro e persistente, são próprios da depressão infantil.



FATORES DE RISCO 
Drauzio – Existem fatores desencadeantes que aumentam o risco de quadros depressivos nas crianças?
Sandra Scivoletto – Existem. Como nos adultos, luto, perdas, separação dos pais, dificuldade de adaptação a situações novas, mudança de escola e de domicílio podem gerar estresse, que vai desgastando a criança e conduzindo a um quadro depressivo. No entanto, na maioria dos casos, existe um componente hereditário, genético, mais significativo do que nos adultos, responsável pelo desencadear quadros de depressão na criança.
Drauzio  Filhos de pais depressivos ou com parentes próximos com quadros de depressão correm maior risco de apresentar o problema?
Sandra Scivoletto – Correm, e a depressão que se inicia na infância, geralmente, é mais grave. Por isso, a criança deve ser tratada o mais rápido possível.
Drauzio  Qual é o inconveniente de não diagnosticar a doença e não iniciar o tratamento precocemente?
Sandra Scivoletto – Primeiro, a dificuldade de aprendizado é grande. Depois, a criança vai crescer achando que a alegria estampada nas outras pessoas não foi feita para ela e conforma-se com esse referencial. Mais tarde, quando adolescente, estará mais propensa ao uso de drogas, porque irá procurar alguma coisa que alivie esse desconforto permanente. Não é possível que só os outros consigam ser felizes.
Drauzio – Num primeiro momento, as drogas fazem isso num piscar de olhos…
Sandra Scivoletto - Juntar o imediatismo próprio do adolescente com o alívio momentâneo que a droga dá é um caminho que passa a falsa impressão de que o problema está resolvido. Isso torna a situação mais difícil ainda. Quando ouve que deve abandonar o uso de droga, ele argumenta: “Logo agora que estou me sentindo bem e sem a droga passo mal?”.
Drauzio – Nos adultos, a estimativa é que para os quadros depressivos sejam mais frequentes nas mulheres (três mulheres para cada homem). Nas crianças, essa diferença entre os sexos também existe?
Sandra Scivoletto – Na infância, a ocorrência de depressão é praticamente igual nos dois sexos. A diferenciação começa na adolescência, fase em que as meninas são mais vulneráveis. Sem dúvida, a questão hormonal interfere consideravelmente nesse processo.



SINAIS NA ADOLESCÊNCIA 
Drauzio – Existe alguma diferença entre o quadro clínico da depressão infantil e da depressão na adolescência?
Sandra Scivoletto – Existe, principalmente nos meninos, até por fatores culturais. O menino não internaliza as emoções como a menina, que se tranca no quarto e chora. Ele se torna extremamente agressivo, fica na defensiva o tempo todo e sai brigando com o mundo.
Basta alguém lhe dizer bom-dia, para achar que o estão acusando de alguma coisa. Rebelde e desafiador, está permanentemente em confronto. Cria problemas na escola, em casa e entra em conflito com as figuras hierárquicas. Irrita-se com muita facilidade e essas reações, às vezes, são confundidas com algum transtorno de comportamento. Quando se fala aos pais que ele está deprimido, eles reagem: “Como? Se ele tem uma energia para brigar que não tem fim?”.
Na realidade, o adolescente deprimido age como se a melhor defesa fosse o ataque e, se conseguimos ultrapassar essa barreira, ele se mostra muito angustiado e chora.
Drauzio – Pensando na minha infância, na infância de minhas filhas e das crianças que vi crescer, acho que toda criança tem fases em que se mostram mais quietas e caladas e, às vezes, apresentam dificuldade de adaptação na escola. O limite entre o que acontece com a criança sem maiores problemas e as que têm distúrbios mais sérios é muito sutil. O que deve ser valorizado nesses casos?
Sandra Scivoletto – Crescer é doloroso. Só crescemos quando o incômodo é maior do que o medo da mudança. Aí, tomamos coragem e damos um salto. Isso acontece ao longo da vida e na infância inteira. A criança tem medo de dormir fora de casa, mas, convidada por um amigo, pensa – “Se eu não for porque estou com medo, não vou poder brincar com meu amigo” – e a vontade de estar com ele supera o medo. A criança deprimida não tem essa vontade e, consequentemente, não encara os desafios. Retomando as reações da criança normal, diante da dificuldade ela se retrai, fica mais quieta. É um comportamento de proteção, desejável, que evita situações de maior risco. Entretanto, a partir do momento em que se sente mais confiante, encara e vence o obstáculo. Isso é motivo de enorme alegria que a ajuda a fortalecer a autoestima e a aumentar a autoconfiança.
A criança deprimida não dá esse salto. Aliás, não tem autoestima, sente-se permanentemente incapaz, não enfrenta desafios. Como é mais difícil desistir do que tentar, vai sofrendo um afunilamento das atividades.
A adolescência é uma fase de crises, mas de crises extremamente breves, fugazes. No mesmo dia, pela manhã, o adolescente é a pessoa mais infeliz do mundo e, à noite, o mais alegre, porque conseguiu enfrentar e resolver os problemas que o afligiam. No deprimido, o processo da crise é longo, permanente.



REAÇÃO DOS PAIS 
Drauzio – Respeitadas as diferenças de cada família, como costuma ser o comportamento dos pais diante de um filho com depressão?
Sandra Scivoletto – A primeira reação, principalmente se existem outros filhos, é de alívio. “Que bom, como ele é quietinho, não dá trabalho nenhum!”, eles dizem, porque durante o dia não demanda atenção, fica quietinho no seu canto. Todavia, à noite, quando afloram os medos, ele começa a incomodar, porque não quer ficar sozinho, nem deixa os pais saírem de perto. Geralmente, essa dificuldade de desligar-se acaba gerando conflito entre os cônjuges. O pai acha que a mãe está superprotegendo a criança, que está cada vez mais mimada.
O que acontece com a maioria dos filhos? Longe dos pais, da mãe principalmente, eles são ótimos, alegres, comunicativos. Já a criança deprimida fica quietinha num canto, não brinca. Não é que seja muito agarrada à mãe. Mesmo longe dela, mostra-se retraída, quieta.
Os pais têm enorme resistência em entender esse comportamento como doença. A primeira leitura é interpretá-lo como erro de criação e sentem-se culpados. Na grande maioria dos casos, a criança é encaminhada para psicólogos e só depois de um ou dois anos, quando a terapia não resolveu, é que procuram outro profissional.
Drauzio – Como vocês lidam com esses casos?
Sandra Scivoletto - Temos trabalhado muito no sentido de sair do consultório e do ambiente hospitalar para atuar nas escolas com os professores. São eles as pessoas mais capacitadas, não para o diagnóstico, mas para traçarem uma avaliação do comportamento da criança. Os pais estão emocionalmente envolvidos e fica difícil para eles assumir essa tarefa.

SUICÍDIO 
Drauzio Muitos adolescentes se suicidam, às vezes, por motivo aparentemente banal, mas no fundo, por trás desse gesto, está a depressão. Quadros de depressão não reconhecida e não tratada podem levar a extremos como esse?
Sandra Scivoletto – Felizmente, o suicídio infantil é raro, porque a criança tem uma visão diferente da morte. Não a vê como fim do sofrimento. É como se fosse um sono do qual acordará depois.
Na infância, o mais comum é surgir um comportamento que chamamos de parassuicida. Acidentes podem acontecer com todas as crianças, mas com a criança deprimida são frequentes, porque ela não se protege, cai da árvore, é atropelada, arrebenta-se andando de bicicleta. Mal se refez de um, está metida em outro acidente. Parece que nunca aprende a resguardar-se.
Na adolescência, a intensidade dos sentimentos e emoções aumenta. Adolescentes são mais imediatistas e querem resolver rápido a situação que tanto os incomoda. Por isso, num impulso, em momentos de extrema angústia, cometem suicídio. É muito difícil perceber neles uma ideação suicida estruturada e planejada ao longo do tempo.
O que se tem notado, nessa faixa de idade, é a tendência ao envolvimento com gangues. Dão a impressão de que se sentem atraídos pela ideia de morte e, como não têm coragem para matar-se, enredam-se em situações em que um tiro disparado por outra pessoa, será a melhor solução para o problema, já que não têm nada a perder.


TRATAMENTO
Drauzio – No tratamento das crianças com depressão há sempre necessidade do uso de medicamentos?
Sandra Scivoletto – Não. Na infância, conseguimos controlar alguns casos leves e reconhecidos precocemente com psicoterapia e a orientação dos pais. Entretanto, como a depressão tem um componente genético muito forte, em certos casos, a necessidade de medicação torna-se quase compulsória.
Drauzio – Como nos adultos, a medicação precisa ser usada por bastante tempo?
Sandra Scivoletto – Não. Felizmente, a criança responde muito mais depressa aos medicamentos do que o adulto e, quanto menor for o tempo de uso da medicação, melhor. O que se faz, nesses casos, é indicar um antidepressivo numa dose a mais baixa possível até a criança começar a apresentar o comportamento esperado para a idade. Isso demora uns dois meses aproximadamente. Sedimentado esse comportamento, suspende-se o remédio, mas tanto a introdução, quanto sua retirada, são feitas aos poucos, lentamente.
Drauzio – Às vezes, comentários na imprensa leiga sugerem que alguns medicamentos para a depressão infantil aumentariam a ocorrência de suicídios. Existe alguma relação cientificamente comprovada nesse sentido?
Sandra Scivoletto – O que acontece é que adolescentes muito deprimidos pensam em morrer, mas a depressão é tão intensa que eles não têm o impulso para tentar o suicídio. Quando começam o tratamento para a depressão, o que primeiro melhora é a iniciativa e não o humor. Não é que o antidepressivo tenha um efeito colateral que leve ao suicídio. Não, infelizmente o humor é a última coisa que melhora.
Por isso, insistimos em que ninguém pode usar antidepressivos sem ser acompanhado de perto por um médico, porque é preciso reconhecer o momento em que há essa passagem ocorre e redobrar a atenção.

Entenda mais um pouco desse assunto. Confira!
Depressão
12 Alimentos para controlar a depressão

12 alimentos para combater a depressão



A depressão é um transtorno mental bastante comum atualmente. Segundo o Ministério da saúde, estima-se que, na América Latina, 24 milhões de pessoas sofram com a doença. Num episódio depressivo a pessoa pode se sentir sem energia, com o humor afetado, sem interesse e sem vontade de fazer tarefas comuns da sua rotina, além dos sintomas físicos como dor de cabeça e dor de estômago. Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, nosso cérebro produz substâncias chamadas de neurotransmissores que controlam inúmeras funções cerebrais. Um destes neurotransmissores, a serotonina, é capaz de dar ao cérebro sensação de bem-estar, regulando nosso humor e também dando sensação de "saciedade".

A alimentação pode ajudar a produzir mais serotonina, aumentando o bom humor e ajudando no combate da saúde, entretanto, vale lembrar que ela não substitui o tratamento da doença, com a intervenção medicamentosa e terapia. "Para a produção cerebral da serotonina há necessidade de "matérias primas" (chamadas de cofatores) fundamentais para sua síntese, como exemplos: triptofano (aminoácido), magnésio, cálcio (minerais), vitamina B6, ácido fólico (vitaminas)", ressalta Navarro. A seguir, conheça alguns alimentos que melhorar o seu humor e são excelentes coadjuvantes para dar uma "forcinha" no combate da doença. 

Castanha-do-pará, nozes e amêndoas: elas são ricas em selênio, um poderoso agente antioxidante. Segundo a nutricionistas, elas colaboram para a melhoria dos sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. As quantidades diárias recomendadas são duas a três unidades de castanha-do-pará ou cinco unidades de nozes ou 10 a 12 unidades de amêndoas. Mas também dá para fazer um mix saboroso dessas oleaginosas.

Leite e iogurte desnatado: eles são ótimas fontes de cálcio, mineral que elimina a tensão e depressão. "O cálcio ajuda a reduzir e controlar o nervosismo e a irritabilidade. Ele participa também das contrações musculares, dos batimentos cardíacos e da transmissão de impulsos nervosos e regulariza a pressão arterial". É recomendado o consumo de 2 a 3 porções por dia.

Frutas: Melancia, abacate, mamão, banana, tangerina e limão são conhecidos como agentes do bom humor. "Todas estas frutas são ricas em triptofano, aminoácido que ajuda na produção de serotonina". É recomendado o consumo de três a cinco porções de frutas todos os dias.


Laranja e maçã: elas ganham destaque porque fornecem ácido fólico, cujo consumo está associado a menor prevalência de sintomas depressivos. Além disso, por ser rica em vitamina C, a laranja promove o melhor funcionamento do sistema nervoso, garante energia, ajuda a combater o estresse e previne a fadiga.
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Banana e abacate: a banana é rica em carboidrato (hidratos de carbono), potássio e magnésio. Também é fonte de vitamina B6, que produz energia. "A fruta diminui a ansiedade e ajuda a ter um sono tranquilo". Tão bom quanto, o abacate é outra ótima opção, e antes de dormir. Consuma duas colheres de chá da fruta pura (sem açúcar ou adoçante) todos os dias antes de se deitar.

Mel: esse alimento estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Para usufruir dos benefícios, duas colheres de sobremesa, ao dia, são suficientes.

Ovos: "Eles são uma boa fonte de tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), que colaboram com o bom humor". O recomendado é uma unidade por dia, no máximo. Quem tem colesterol alto deve se preocupar com o consumo em excesso, e evitar, principalmente a versão frita.
Carnes magras e peixes: "O triptofano, presentes nestas fontes de proteína, ajuda no combate da depressão e melhora o humor, pois aumenta a produção de serotonina, que exerce grande influência no estado de humor, pois é capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, relaxar, criar a sensação de prazer e bem-estar e até induzir e melhorar o sono". Ela recomenda entre uma e duas porções por dia, principalmente de peixes como atum e salmão.

Carboidratos complexos: eles ajudam o organismo a absorver triptofano e estimulam a produção do neurotransmissor serotonina, que ajuda a reduzir as sensações de depressão. "Uma alimentação pobre em carboidratos, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão. Alimentos fontes de carboidratos: pães, cereais integrais (trigo, arroz)". A recomendação é de 6 a 9 porções diárias.

Aveia e centeio: os dois são ricos em vitaminas do complexo B e vitamina E. "Estes nutrientes possuem grande importância, pois, melhoram o funcionamento do intestino, combatem a ansiedade e a depressão". A recomendação é de, pelo menos, três colheres de sopa cheia por dia.
Soja: ela é rica em magnésio que é o segundo mineral mais abundante no nosso organismo e desempenha um papel fundamental na energia das células. Sua deficiência pode resultar em falta de energia. "O magnésio ajuda a reduzir a fadiga e aumentar os níveis de energia. Esse mineral combate o estresse porque tem propriedades tranquilizantes naturais, principalmente quando combinadas com cálcio".

Folhas verdes: estudos mostram que uma alimentação com consumo elevado de folato (importante vitamina do complexo B) está associada a menor prevalência de sintomas depressivos. Um dos alimentos ricos em folato são as hortaliças folhosas verde-escuras (espinafre, brócolis, alface). "Algumas pesquisas mostram que indivíduos deprimidos podem apresentar baixos níveis de vitamina B12, levando a diminuição do folato e o desequilíbrio do metabolismo dos neurotransmissores do cérebro associados ao controle do humor". O recomendado é a ingestão diária de três a cinco porções por dia.




Quero dizer, porém, que nenhuma informação nesse blog dispensa a confirmação, orientação e o tratamento de um médico especialista. Ainda que o artigo encontrado pareça perfeito para você, não adote nenhum tratamento sem consultar seu médico. Cada pessoa tem sua história e suas características. Só seu médico pode dizer quanto ele pode reagir com qualquer medida que você adotar.





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domingo, 10 de março de 2013

Depressão


Chamada hoje de "Doença do Século", ela tem atingido muitas pessoas, até mesmo crianças tem sido atingidas por essa doença, que como outras requer atenção e tratamento. Então vamos conferir e aprender um pouco sobre ela.


O que é Depressão?

 Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.


Sinais e Sintomas

Os sinais e sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:

  • Perda de energia ou interesse
  • Humor deprimido
  • Dificuldade de concentração
  • Alterações do apetite e do sono
  • Lentificação das atividades físicas e mentais
  • Sentimento de pesar ou fracasso

Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.





Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são:



  • Pessimismo
  • Dificuldade de tomar decisões
  • Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
  • Irritabilidade ou impaciência
  • Inquietação
  • Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
  • Chorar à-toa
  • Dificuldade para chorar
  • Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
  • Dificuldade de terminar as coisas que começou
  • Sentimento de pena de si mesmo
  • Persistência de pensamentos negativos
  • Queixas freqüentes
  • Sentimentos de culpa injustificáveis
  • Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual
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